Ao nascermos, choramos pela primeira vez, para indicarmos nosso ponto fixo de existência.
Percebemos os horizontes se abrindo junto aos olhos de um recém-chegado ao novo mundo.
E a partí de todo começo, decorre o processo humano.
Dar-se os primeiros passos na infância, que muitas vezes, torna-se imune da maldade humana, por está envolvido da inocência singela de uma criança.
Na gradatividade da vida, a inocência vai se descobrindo no mundo das descobertas.
Nesse tempo, a inocência se confunde, já não sabendo mais o que pensar.
Mas como tudo na vida tem que passar.
Da inocência surje o adulto, que diz ter deixado a criança na infância, e mesmo sem sentir age como tal, em qualquer circunstância, esquece que é adulto.
Mas as descobertas não cessam de se descobrir.
E vem a maior delas, que muitos chamam de fim.
E o adulto teme quando fala, e fica tão frágil como um recém-chegado.
Mas um louco de juízo, aconselha à não temer, afirmando que o verdadeiro nascer, acontece na verdade no morrer.
E diz que morrer não defini-se por fim, faz parte simplesmente, como o nascer, do processo humano.
Poesia de: Siuzy Piris
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